segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Dez passos...

Páááááá! - o barulho ecoou pelos ares.

Deu mais uns dez passos. Arrastou pelas paredes, na tentativa de se ver livre.

Tô fudida - pensou ela na ingenuidade de quem já estava perdida a muito tempo, mas muito mesmo.

Ele segurava a arma, que disparou o projétil, que acertou seu peito. Assim, na linearidade das ações e no decorrer da narrativa até então ela não havia percebido.

Por que? - perguntou ela ao juntar seus últimos suspiros...

Porque eu te amo! - abriu um sorriso de lado... Quero que viva pra sempre com algo meu. - completou ele.

Mas... - e antes que completasse, ele tapou-lhe a boca com o dedo indicador. Segurou lhe o rosto e disse:

O que te acertou foi a minha vontade de querer seu amor assim, sempre perto e dentro de mim. Viveremos esses segundos como se fossem únicos, com a certeza que te seguirei pelo infinito.

E parafraseando ele completou: "Vai indo que eu já vou".

Sei lá, amor acontece, das mais variadas formas, difícil explicar isso.

Para minha amiga Isa Maria (carinhosamente).

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5 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Sabe o que teu texto me lembrou?

A qtde de 'crimes passionais' que tem ocorridos nos últimos anos.. quando li não pude deixar de pensar nisso.

16/10/07 09:44  
Blogger Isa said...

é perfeito

16/10/07 20:36  
Anonymous Anônimo said...

ahááá
acheiii você!
=]

16/10/07 21:51  
Anonymous Anônimo said...

muuuito bom

17/10/07 00:25  
Blogger Sussy Côrtes said...

Lindo.

17/10/07 16:51  

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